VENHAM COMIGO!

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A inclusão antes de tudo acontece dentro de nós e passa pela aceitação de nós mesmos!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Pedagogia do amor


O educando, no processo de formação escolar, tem necessidade de amar e compreender. Da mesma forma, o professor, no exercício de seu magistério, tem necessidade de ser amado e ser compreendido. Assim, a necessidade de amar do aluno e o desejo de ser amado do professor nunca andam separados, são a base de uma relação fraterna e recíproca entre professor e aluno. Uma criança quanto mais sente que é amada, mais disciplinada estará para receber a ministração das aulas. Onde não há reciprocidade, isto é, o amor do aluno para com o professor e do professor para com seu aluno, não assimilação ativa, não há a razão de ser da educação escolar: o desenvolvimento do educando como pessoa humana.A nova Lei de Diretrizes e Bases da da Educação Nacional (LDB), a Lei 9.394, promulgada em 1996, trouxe as bases do que venho denominando, nos meios acadêmicos, de Agapedia, a Pedagogia do Amor.É a LDB que nos oferece os dois mais importantes princípios da Pedagogia do Amor:o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdadee nos ideais de solidariedade humana. Ambos têm por fim último o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania ativa e sua qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho.


Na educação infantil, a Pedagogia do Amor torna possível o cumprimento do desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, na medida em que o processo didático complementa a ação da família e da comunidade.No ensino fundamental, a Pedagogia do Amor se dá em dois momentos: no primeiro, no desenvolvimento da capacidade de aprendizagem do educando, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores e, no segundo momento, no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerânciarecíproca em que se assenta a vida social.No ensino médio, a Pedagogia do Amor se manifesta na medida que nós, professores efuturos professores, aprimoramos o educando como pessoa humana, incluindo a formaçãoética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.Na educação superior, há lugar também para a Pedagogia do Amor. Ela se manifestano momento em que os professores estimulam o conhecimento dos problemas do mundopresente, em particular, os nacionais e regionais.


OBS: Link maravilhoso! Não deixem de acessar.

Aprendizagem significativa

"A aprendizagem significativa supõe que se encontre "eco" no sujeito a quem é proposta. Daí sua vinculação com uma forma relacional de competência. A aprendizagem significativa e uma das condições defendidas por Piaget para um método pedagógico ser construtivo. Significativa porque expressa essa categoria da paixão: deixar-se, como sujeito a ser atravessado por um objeto; por isso, estar envolvido, interessado, ativo, em tudo o que corresponde a sua assimilação. Por isso, Piaget, ao menos com as crianças, era muito crítico ao que chamava de "verbalismo da sala de aula". O verbalismo refere-se às exposições orais (explicações) para crianças sobre temas que as excluem por sua natureza formal, conceptual, adulta. A conseqüência disso, não raro, é a presença de crianças apáticas, desinteressadas, passivas, ou, então, agitadas, indisciplinadas e pouco cooperativas. As mesmas exposições, com adultos, podem ser positivas, pois estes possuem mais recursos cognitivos para se relacionar com essa forma de linguagem. Ou seja, um adulto, mesmo que só escutando, tem recursos de pensamento para manter um "diálogo" ativo (anota, faz associações, concorda, etc.) com o assunto que está sendo exposto.
O construtivismo não se reduz a um método pedagógico em particular, ao menos na perspectiva de Piaget. Caracteriza-se por princípios ou propriedades que diferentes métodos podem ter. A disponibilidade para a aprendizagem, ou seja, a condição ativa, significativa, é uma dessas propriedades, como mencionado. Há métodos de ensino que são envolventes, que formulam projetos e que dão sentido ao que se faz na escola. O mesmo se aplica a certos professores. Alguns possuem características pessoais muito positivas, são envolventes, têm auto-estima, são instigantes, estão comprometidos com seu trabalho, gostam de crianças, sabem mobilizá-las, sabem dar sentido às atividades propostas. Em uma palavra, são competentes. Há métodos competentes. Há professores competentes."

quarta-feira, 27 de junho de 2007

10 razões : "Educação para todos".


O movimento para a Educação para Todos teve início na Conferência Mundial sobre Educação para Todos em 1990.Desde então, governos, organizações não-governamentais, sociedade civil, agências de cooperação bilaterais e multilaterais e a mídia aderiram à causa para oferecer educação básica para todas as crianças, jovens e adultos. Este documento apresenta as dez informações necessárias sobre a Educação para Todos - EFA


1. EFA é um direito. Em 1945 – mais de 60 anos atrás! – os países que fundaram a UNESCO assinaram uma constituição acreditando “nas oportunidades plenas e iguais da educação para todos”. Desde então, tem sido parte do mandato da UNESCO trabalhar arduamente para tornar estas oportunidades uma realidade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos também afirma que “todos têm o direito à educação” (Artigo 26). Todos estes anos já passados e o objetivo continua o mesmo: dar a todos a chance de aprender e prosperar a partir da educação básica – não por acaso ou circunstancialmente, não como privilégio, mas como um DIREITO.


2. EFA é um meio para se atingir um fim. Ter uma educação deve significar a expansão de opções para a vida de indivíduos e comunidades. Segundo um dos relatórios da UNESCO de 1996, a educação nos faz capaz de saber, de fazer, de viver juntos, e de ser; em outras palavras, nos faz alcançar nosso inteiro potencial como seres humanos. Isto inclui aprendermos a viver em sociedade e trabalharmos juntos para o desenvolvimento humano sustentável, respeitando a diversidade da experiência e a circunstância humana, assim como advertir sobre o risco que correm as futuras gerações em nosso planeta. Um mundo de paz, dignidade, justiça e igualdade depende de muitos fatores – a educação é o centro de todos eles.


3. EFA é um compromisso de todos. Sob a liderança da UNESCO e de outras quatro agências das Nações Unidas, o mundo se uniu em 1990, em Jomtien, Tailândia, para adotar uma nova visão da educação básica. E se uniu novamente em 2000, desta vez em Dacar, no Senegal, adotando seis objetivos, para três dos quais foram estabelecidos prazos de cumprimento: ver toda criança completando uma educação de qualidade, aumentar em 50% os índices de alfabetização e obter números iguais de meninas e meninos nas escolas – todos até 2015. Isto significou que governos, agências de cooperação, sociedade civil, organizações não-governamentais, comunidades, professores e pais precisariam trabalhar mais e melhor para que a educação se tornasse prioridade. A educação básica é uma condição indispensável para se alcançar outros alvos para o desenvolvimento, assim como acordado internacionalmente nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.


4. EFA realmente é PARA TODOS. Meninas e meninos não têm tido oportunidades iguais para receber educação básica. Hoje, mais de 60% das crianças fora da escola são meninas, e dois terços dos adultos sem acesso à alfabetização são mulheres. Esforços especiais são necessários para se obter o equilíbrio entre gêneros, desde o recrutamento de professoras até o apoio a famílias carentes para fazer com que a escola seja mais atraente para as meninas e mulheres. Outros grupos também têm sido esquecidos, por exemplo: populações indígenas e grupos rurais em áreas remotas, crianças de rua, migrantes e nômades, portadores de deficiência, minorias lingüísticas e culturais. Novas abordagens devem ser desenvolvidas para tais grupos, pois não podemos esperar atingi-los somente aumentando oportunidades em escolas de padrões normais.


5. EFA é para todas as idades. Os seis objetivos de Educação para Todos se concentram especialmente na viabilidade de todos se beneficiarem de uma educação básica – desde crianças em casa ou em programas da pré-escola, até a educação primária para adolescentes, jovens e adultos. Ninguém é considerado muito jovem para começar a aprender ou muito velho para adquirir habilidades básicas, como alfabetização e aritmética. De fato, a educação básica para todas as idades reforça o que as famílias e comunidades podem alcançar para se desenvolverem e prepara o caminho para maiores opções das gerações futuras.


6. EFA significa qualidade de aprendizagem. Motivação para aprender e para enviar a criança à escola existe somente quando a educação é considerada como algo que vale a pena – e isto depende de sua qualidade. Ir para a escola ou freqüentar cursos não-formais para adultos devem resultar em conhecimento, habilidades e valores que o aluno poderá colocar em uso, no sentido de se tornar capaz de atingir objetivos que antes eram inatingíveis. A qualidade da educação depende, crucialmente, do processo de ensino e aprendizagem, assim como da relevância do currículo escolar, da disponibilidade de material e de condições adequadas para um bom ambiente educacional.


7. EFA está progredindo. Um enorme progresso tem sido alcançado em capacitar crianças e adultos a se beneficiarem da educação básica, em mais de 60 anos de trabalho. Mesmo nos últimos 15 anos, e com os níveis populacionais crescentes, o número bruto de matrículas na educação primária nos países da África aumentou de 77,5% para 84,9% - quase 10 milhões a mais de crianças na escola. Os índices de alfabetização de adultos cresceram de 49,2% em 1990 na África para 62% em 2001, enquanto que cresceram de 47,5% para 58,3% no Sul e Oeste da Ásia no mesmo período. Também tem havido progresso constante em termos da reducação da disparidade entre gêneros. Outros objetivos são mais difíceis de serem medidos, mas está claro que os esforços estão produzindo frutos.


8. EFA está longe de terminar. O progresso em se atingir os objetivos da Educação para Todos não está rápido atualmente. Existem ainda cerca de 100 milhões de crianças que ainda não estão matriculadas nas escolas e quase 800 milhões de adultos que ainda não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever. Em 2002, foi calculado que 26 países estavam em risco de não atingir o objetivo da educação primária e 79 países em risco de não atingir o objetivo de alfabetização de adultos. As oportunidades para adolescentes e jovens fora da escola permanecem pequenas em muitos países em desenvolvimento. Questões como o aumento do número e da qualidade dos professores, melhoramento das escolas e da gestão de sistemas educacionais, acesso à educação para grupos desfavorecidos e marginalizados, combate ao impacto do HIV e AIDS requerem mais ações inovadoras para se oferecerem oportunidades de aprendizagem.


9. EFA precisa do apoio de todos. Atingir os objetivos de Educação para Todos requer recursos financeiros, know-how técnico, funcionamento das instituições e, sobretudo, vontade política. A UNESCO trabalha para sustentar o compromisso internacional por meio do Grupo de Trabalho em Educação para Todos, do Grupo de Alto Nível e da coordenação de esforços internacionais. Agências de cooperação e bancos de desenvolvimento, como o Banco Mundial, estão atualmente contribuindo com recursos crescentes em educação. No entanto, é ainda longo o caminho a percorrer para se atingir o montante estimado para atingir o objetivo da educação primária para todos - US$ 5,6 bilhões por ano em ajuda externa – não considerando o necessário para se atingirem os outros cinco objetivos. A sociedade civil é a parceira-chave, tanto na promoção para levantar fundos como no oferecimento de oportunidades alternativas de aprendizagem para populações esquecidas. A cooperação e a coordenação devem aumentar para que esforços conjuntos sejam efetivos e recursos sejam usados o mais eficientemente possível.


10. EFA vale a pena. Conclusivamente, o sucesso da Educação para Todos é visto na vida dos indivíduos e nas comunidades na medida em que se tornam mais efetivos na administração e sustentabilidade da transformação positiva em suas vidas.Duas meninas adolescentes na Mongólia rural desistiram da escola por causa da pobreza e dificuldade de suas famílias; um facilitador de educação não-formal as encorajou a voltar a aprender através de um Programa de Educação a Distância, apoiado pela UNESCO. Quando elas obtiveram sucesso neste programa, conseguiram retornar ao sistema educacional formal em seus níveis apropriados e a vida pareceu ter oferecido a elas novas possibilidades!Com o apoio da UNESCO, um grupo de ONGs em Bangladesh formou centros de ensino não-formal para meninas que haviam abandonado ou nunca haviam freqüentado a escola. Baseado na alfabetização e em atividades práticas do cotidiano, esta educação alternativa não só prepara as meninas para uma vida produtiva como também aumenta a confiança delas em se tornarem participantes efetivas em suas comunidades. Na medida em que elas se tornarem adultas, não se contentarão com o papel inferior ao dos homens ou não aceitarão tratamentos inferiores. A educação está transformando a sociedade!

Lista de textos sobre leitura disponíveis no site da Mundoquelê.

A quem cabe mediar a leitura? (.doc 24kb)

A mediação da informação e o pavão (.doc 26kb)

Do Bom e do Melhor. E Muito (.doc 26kb)

Hora da História: toda criança merece
(.doc 38kb)

Leitura como fonte de argumentação para a escrita (.doc 28kb)

Lygia Fagundes Telles: a dama das letras - Silvana Tavano
(clique aqui para acessar a entrevista na Revista Marie Claire)

O Melhor jeito de formar leitores é deixar as crianças livres para investigar, folhear e escolher o que quiserem
(.doc 26kb)

Morreu de morte matada ou morreu de morte morrida
(.doc 41kb)

Simpósio Internacional Transdiciplinar de Leitura (
clique para acessar o site com os trabalhos)

Um brinquedo chamado livro infantil
(.doc 28kb)

Dicas de sites para pesquisa!

Revista Eletrônica da Educação Pedago Brasil:
www.pedagobrasil.com.br

Criador do CD "Fábulas dos Fonemas Musicais"
www.pedagobrasil.com.br/fabulasdosfonemasmusicais

Sites diversos
http://www.qdivertido.com.br/
http://recreionline.abril.uol.com.br/
http://sitededicas.uol.com.br/
http://www.junior.te.pt/
http://www.educarede.org.br/
http://www.bugigangue.com.br/
http://www.smartkids.com.br/
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/
http://www.escolaoficinaludica.com.br/
http://paixaodeeducar.blig.ig.com.br/
http://www.canalkids.com.br/http://mosaicobrasil3.spaces.live.com/ (trabalhos manuais)

RECICLAGEM
http://www.anticoncepcionaltrimestral.com.br/Especiais_Artesanato.aspx
http://www.anticoncepcionaltrimestral.com.br/Especiais_Artesanato.aspx
http://www.ear.g12.br/paginas/paginas.cfm?id=5392
http://maisvoce.globo.com/artesanato.jsp?id=4182
http://maisvoce.globo.com/artesanato.jsp?id=142
http://maisvoce.globo.com/artesanato.jsp?id=1462
http://www.nippobrasil.com.br/2.semanal.artesanato/314.shtml
http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?Editoria=7&SubEditoria=34http://www.utsumi.com.br/pet/index.html


" ...Eu digo que ler não é caminhar sobre as palavras, e também não é voar sobre elas. Ler é reescrever o que estamos lendo. É descobrir a conexão entre o texto e o contexto do texto, e também como vincular o texto contexto com o meu contexto, o contexto do leitor. (...) O que é indispensável é ser crítico. A crítica cria a disciplina intelectual necessária fazendo perguntas ao que se lê, ao que está escrito, ao livro, ao texto. Não devemos submeter ao texto. A questão é brigar com ele , apesar de amá-lo não é? Entrar em conflito com o texto. Em última análise, é uma operação que exige muito. Assim, a questão não é só impor aos alunos numerosos capítulos de livros, mas exigir que os alunos enfrentem o texto seriamente."

( Freire, 1986)


" A existência, porque humana, não pode ser muda, silêncios, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, porém de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar."

( Freire, 1978)

Repensando a Educação


“A escola é direito para todos”. Esta frase chama atenção para a responsabilidade do educador junto a uma das primordiais propostas dos PCN’S, que é a de formar cidadãos conscientes a partir da democratização educacional.Sabe-se que, o exercício profissional do professor, compreende critérios a serem seguidos, estes que fazem parte da tão esperada “democracia”. São pequenas atitudes que, se bem elaboradas, fazem toda diferença.Partindo desse pressuposto, o planejamento, a elaboração dos objetivos e a questão dos conteúdos merecem destaque.Entende-se que um professor que planeja, é aquele que prevê, organiza, evita improvisos, além de garantir o processo de aprendizagem. Assim como um objetivo bem elaborado, permite a este educador uma mínima margem de erro, como também estar em dia com a proposta pedagógica escolar.Vale também, uma reflexão a partir dos conteúdos e sua articulação em seus vários aspectos. Desse modo, um conteúdo conceitual pode quebrar as barreiras do óbvio se o professor souber passá-lo de forma significativa.O procedimental deve instigar os alunos a pesquisarem, assim como responderem à problematizações de forma crítica e coerente, e os atitudinais, devem focar na formação do cidadão e nas inúmeras maneiras de se promover o relacionamento interpessoal, tão importante no dia-a-dia. Contudo, fica cada vez mais claro a necessidade de se rever às práticas pedagógicas e repensar a educação, inserindo-os no contexto atual dinâmico e problematizador em que se vive. A qualidade dessa postura é responsabilidade de toda a comunidade escolar, visto que está em jogo, uma realidade cruel que precisa ser repensada e reelaborada, para que, efetivamente, a escola se torne “direito para todos”.


OBS: Dissertação para a prova final do 3º período NS. Disciplina: Práticas Educacionais

Resenha do livro: Pais Brilhantes, Professores fascinantes



Introdução


Reconstruir a educação mudando as técnicas de ensinar e contando com o apoio de pais brilhantes e professores fascinantes, esta é uma das vertentes preconizadas pelo autor neste livro.Sabe-se que várias teorias educacionais foram elaboradas, no entanto, estas não condizem com a realidade atual e não causam efeito em crianças e adolescentes. Já que eles estão massificados pelas novas tecnologias, pelo consumismo, entre outros.De acordo com Augusto Cury, hoje existe a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) que transforma os jovens em apenas repetidores da informação.A proposta em Pais brilhantes, professores fascinantes é uma mudança na educação que está falida no mundo todo”. Para o autor, a educação deve ser reinventada, reconstruída e não consertada. “Durante vários períodos tivemos grandes teorias: Freud, Piaget e outros, mas estas, nos dias atuais, não funcionam mais, pelo fato de termos mexido na caixa preta do funcionamento da mente com as crianças e adolescentes do mundo”.


Resenha
Augusto Cury convoca as pessoas que trabalham com educação e também os pais a descobrir seus alunos e filhos."Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo".Provoca os leitores a procurar seus filhos e alunos, quebrando as barreiras que nos "ilharam", separando nossos caminhos, frustrando nossos sonhos e promovendo a desestabilização de nossas casas e salas de aula.O autor afirma que tanto os educadores quanto os pais são propensos à falhas no encaminhamento da educação de suas crianças e adolescentes, entretanto, firma que a maior de nossas falhas se refere ao fato de termos "esvaziado" as relações com nossos filhos e alunos e perdido a sensibilidade.Neste livro o autor mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes.Formar crianças e adolescentes sociáveis, felizes, livres e empreendedores é um belo desafio nos dias de hoje. A solidão nunca foi tão intensa: os pais escondem seus sentimentos dos filhos, os filhos escondem suas lágrimas dos pais, os professores se ocultam . Entende-se que para fazer a diferença temos de adquirir os sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Além disso, o autor chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem revolucionar tanto a sala de aula quanto a de casa.Pais e professores brilhantes são semeadores de idéias e não controladores dos filhos. Ninguém se diploma na tarefa de educar , aprende educando. A vida é uma grande escola que pouco ensina aos que não sabem ler a realidade que os cerca. O professor fascinante é um artesão da personalidade , um poeta da inteligência , um semeador de idéias. Professores fascinantes devem formar pensadores que são autores da sua história. Devem multiplicar homens que pensam em nossa realidade. Eles transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiências. Professores fascinantes usam a memória como suporte da arte de pensar , o que contribui para desenvolver nos alunos: o pensar antes de agir , expor e não impor idéias , consciência crítica, a capacidade de debater , de questionar , de trabalhar em equipe. A memória humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um fantástico mundo das idéias. Os professores fascinantes resolvem os conflitos em sala de aula. Este hábito contribui para desenvolver nos alunos: a capacidade de resolver e superar a ansiedade , resolução de crises interpessoais , socialização , resgate de liderança do EU nos focos de tensão. Professores fascinantes , educam para a vida promovendo a auto- estima. Professores e pais fascinantes devem cumprir com a palavra dada. A confiança é um edifício difícil de ser construído , porém fácil de ser demolido e muito mais difícil ainda de ser reconstruído. Não importa o tamanho de seus obstáculos , mas o tamanho da sua motivação para superá-los.Cury aponta também neste livro, o excesso de estímulo da TV, de conhecimento como a nova mudança nos paradigmas educacionais.
A paranóia do consumo e da estética estimula os fenômenos RAM. “São eles que lêem a memória e constroem cadeias de pensamentos, produzindo uma nova síndrome chamada Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA)”, que é caracterizado por baixa concentração, dificuldade em lidar com estímulos da rotina diária, irritabilidade, esquecimento, ansiedade intensa”.Sabe-se que a forma como acontece a educação escolar é equivocada. “Na vida toda, a educação escolar gera servos e não pensadores, por isso, preconiza-se que as crianças sentem em círculos ou duplo círculos, que haja música ambiente em sala de aula, preferencialmente música clássica, para que a emoção cruze com a informação lógica do professor e seja registrada de maneira privilegiada”, . Segundo o autor a disposição de fileiras nas salas de aula limitam o aluno. Sentar em círculo ou duplo círculo e música ambiente; somente estas duas técnicas já reduzem em 40% a 50% o estresse dos professores e alunos. “Melhora a concentração dos estudantes, o rendimento intelectual e possibilita a vivência do que Platão já preconizava há dois mil anos - o deleite do prazer de aprender”.Além disso , o autor enfatiza que, os professores não espalhem conhecimentos enlatados. “Que eles não dêem conhecimento pronto como um Mac Donald que produz um sanduíche pronto. Conhecimento pronto marca a capacidade criativa, destrói a ousadia, a aventura do conhecimento”.Aos professores ele recomenda o desenvolvimento da dúvida. “No momento que expõem o conhecimento questionando, é necessário ensinar debatendo as idéias, perguntando, assim gerarão pensadores e não repetidores de informação”. Outro ponto é que o professor cruze sua história com a dos alunos, de vez em quando, uma vez por semana, durante alguns minutos. Que ele possa falar sobre um período da sua vida, das suas tristezas, angústias, sonhos, aventuras, golpes de audácia. “Enfim, o professor fascinante é aquele que não ensina apenas matéria, mas que ensina a vida e fale de si mesmo”.Aos pais, cabe a participação. “Os pais devem deixar de ser manuais de regras e de críticas”.
“Pais brilhantes são também aqueles que cruzam suas histórias, que têm coragem de perguntar a seus filhos quais os seus dias mais tristes, quais foram as suas frustrações mais importantes”. Os pais devem questionar os seus erros aos filhos, e perguntar a eles o que pode ser feito para melhorar a relação em família, de forma a torná-la mais feliz.Segundo o autor, os pais cultos - que tem uma ou duas faculdades -, às vezes mestrado ou doutorado, que têm sucesso financeiro, são grandes empresários que possuem alto status social estão gerando filhos doentes. “Isto porque não basta dar apenas o conhecimento lógico, uma boa escola, comprar brinquedos, excelentes roupas; os filhos precisam da história dos próprios pais, das lágrimas destes, do coração emocional, muito mais que do dinheiro deles”.Coloca-se aqui que no mundo todo assiste-se a um processo de solidão. “As pessoas moram na mesma casa, comem da mesma comida, respiram o mesmo ar, mas estão distantes uns dos outros”.Neste livro, o autor grita a dezenas de países, onde a obra está sendo publicada, que a sociedade moderna comete um grave crime contra a juventude mundial.“Temos que reinventar a educação”!


Conclusão
"Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" nos faz refletir e nos permite perceber como atitudes verdadeiramente simples e posturas corajosas diante da vida podem transformar a educação e ajudar nossas crianças e jovens a crescer com melhores perspectivas.Como é importante os professores desengessarem-se e assumir que podem caminhar de mãos dadas com seus alunos, assim como os pais deixarem a emoção fluir com verdade, transmitindo segurança e principalmente confiança aos seus filhos."Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" surpreende pela facilidade de leitura e pelas orientações de valor. A leitura desse livro me fez repensar atitudes e posturas perante meus filhos e vislumbrar comportamentos felizes e pertinentes como futura educadora.

Educação e cidadania



Sabe-se que a formação de um cidadão consciênte, é uma das premissas pedagógicas de acordo com os PCN's. Desse modo, o educador de hoje, deve oferecer ao aluno, não só a oportunidade de aprender, e sim , a de aprender a aprender. Deve permitir, não só a contrução do saber, porém, oportunizar um caminho para o conhecimento, através da transmissão de valores que os permitam exercer a cidadania.
Entende-se que urge a necessidade de possibilitar formação e informação, afim de viabilizar o "saber ser" um cidadão, entretanto, é preciso oferecer ao aluno, condições para o pensar e o agir acontecer fetivamente. Formar um sujeito ativo que ao apropriar-se do saber, possa aplicá-lo no dia-a-dia de forma independente.
Contudo, para formar um cidadão consciênte, é preciso, antes de mais nada, passar conteúdos de forma significativa além de aplicar a justiça, a solidariedade e fraternidade, tendo como meta a formação de um mundo melhor e mais humano.
OBS: Dissertação para a prova final do 3º período de NS. Disciplina: Tópicos de educação e profissão docente.

Dicas de sites interessantes!


Nova escola

http://revistaescola.abril.com.br/ed_anteriores/ed_anteriores_mat.shtml


Site de atividades diversas.
http://hdvirtual.inteligweb.com.br/compartilhamento.php?id=MTkzODI=
a senha desse site é “ aninha “


Títulos de livros ótimos
http://www.eaqui.com.br/escola/


Link só de atividades. Maravilhoso!
http://picasaweb.google.it/srtavickyta/LivroDeAlfabetizaO2

Link excelente de atividades diversas.
http://www.aescolaenossa.com.br/disciplina/default.asp?Disciplina=port#